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Foto do escritorMário Verri

Agora é Lei em Maringá: mensagem de combate ao assédio sexual deve ser divulgada em eventos; autoria é de Mario Verri

Não é não! Depois disso, tudo é assédio” é a mensagem a ser divulgada por meio de impressão nos ingressos, exibição em telão, divulgação sonora ou fixação de banner 


Agora é Lei em Maringá a obrigação da divulgação de mensagem de combate ao assédio sexual em festas e eventos culturais e esportivos realizados em Maringá. A Lei n. 11.779/2024 é de autoria do vereador Mario Verri (PT) e entrou em vigor neste mês de julho.


Conforme a Lei, a divulgação das mensagens deve ser de acordo com a dimensão de cada evento e deverá ser feita por meio de impressão nos ingressos, exibição em telão, divulgação sonora ou fixação de banner. A divulgação deve acontecer durante o período em que é realizada a festa ou o evento.


A mensagem deve ser apresentada sonoramente ou com letras legíveis e de fácil visualização, contendo os seguintes dizeres: “Não é não! Depois disso, tudo é assédio. Peça ajuda. Informe a equipe de segurança local. Denuncie: Disque 180.” No caso de festas e eventos privados, a responsabilidade pela divulgação da mensagem será de seus organizadores.


Vice-presidente da Câmara de Maringá, o vereador Mario Verri reforça a necessidade de se criar redes de apoio para o público feminino durante eventos em que efetivamente há qualquer tipo de risco de ataques contra as mulheres.


“O assédio precisa ser combativo incisivamente, assim como a cultura do estupro”, afirma Verri. “A divulgação do ‘Não é Não’ reforça o apoio para possíveis vítimas de assédios. Além disso, sempre vai lembrar o público do número 180, que é o canal de denúncia”, finaliza.


Anuário de Segurança Pública

A cada 6 minutos ocorre um estupro no Brasil, e Leis que visam combater o assédio sexual podem auxiliar na diminuição deste índice assustador revelado recentemente pelo Anuário de Segurança Pública.


Em 2023, foram 83,9 mil casos de estupros registrados — aumento de 6,5% em relação a 2022. Os casos de importunação sexual cresceram 48,7%, superando 41 mil registros. 


De acordo com dados do Anuário de Segurança Pública, os registros de assédio sexual aumentaram 28,5% (foram mais de 8 mil casos) e as divulgações de cenas de estupros, sexo ou pornografia subiram 47,8%, totalizando mais de 7 mil registros.




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